Eleições WEB 2.0

Já é sabido que a internet vem revolucionando a forma com a qual nos comunicamos e interagimos. Porém, a cada dia que passa, me impressiono mais e mais com a rapidez com que isso tem acontecido. “User Generated Media”. “Geração C”, “Era da participação e colaboração”.

Todos esses são termos que tentam nos definir, a geração que, como eu e como você, passa a produzir conteúdo através da internet, pautada na usabilidade dos softwares que nos permitem tal façanha. Mas, o mais bacana disso tudo é que passamos a ter poder frente às grandes organizações, passamos a ter voz, e, por incrível que pareça, eles querem nos ouvir; na verdade, eles precisam nos ouvir.

Um exemplo muito recente e interessante é o que tem acontecido na corrida para as eleições nos EUA. Através da WEB 2.0, os jovens, antes alheios ao tema, passam a se interessar pelos debates, uma vez que os políticos migram suas campanhas para a internet em uma batalha virtual pelo “voto” do internauta. Detalhe: as eleições acontecerão apenas em novembro do próximo ano. Blogs políticos, filmes que retratam pré-candidaturas no YouTube etc essas têm sido algumas das estratégias empregadas para conquistar novos eleitores.

A procura tem sido tamanha que o site YouTube criou o canal “YouChoose” onde reúne diversos vídeos de campanhas eleitorais, bem como será palco de uma iniciativa super inovadora: debates feitos exclusivamente com perguntas enviadas pelo usuário.

Para aderirem ao embate, outras empresas como MySpace e Facebook começam a oferecer aos candidatos páginas específicas e cursos de como criar sites pessoais.

Essas iniciativas poderiam servir de exemplo, primeiramente para os políticos que, como representantes do povo, deveriam sempre procurar novas formas de interagir e estreitar laços com o seu eleitorado, e em segundo para nós, que deveríamos, nos apropriando dessas novas ferramentas interativas, fazer valer nossos direitos como cidadão.